Humans of Cycling com Gonçalo Amado
Humans of Cycling com Gonçalo Amado

2021-12-09

Humans of Cycling com Gonçalo Amado

A rubrica Humans of Cycling tem como objetivo contar a história dos apaixonados por ciclismo

De entusiastas de bicicleta para entusiastas de bicicleta: queremos mostrar os bastidores dos seus melhores momentos, dos sacrifícios e da vida quotidiana.


Hoje temos o Gonçalo Amado, atleta português que irá partilhar um pouco da sua história connosco.


Como é que começou a jornada no ciclismo?

Aos 6 anos de idade. Iniciei numa escola de ciclismo de estrada. Entretanto também comecei no BTT com o meu pai, e foi aí que iniciei.


Então o teu pai foi o principal impulsionador para estares ligado ao ciclismo?

Sim, sem dúvida...


E houve alguma coisa que ele te disse? Como ele te incitava a andar de bicicleta?

Sempre me deu liberdade para optar. Tanto que quando era mais jovem andava de bicicleta, jogava futebol… fazia vários desportos.


E preferes competição ou simplesmente um passeio à beira mar?

Competição, sem dúvida!


O que é que a competição tem de tão especial?

São muitos anos a competir desde os 6… Adoro o espírito da competição. É algo que me motiva e me dá vontade de treinar cada vez mais.


E qual é que foi a melhor experiência que já tiveste ligada ao ciclismo?

Foi o 12º Campeonato da Europa de XCO e o Campeonato do Mundo em Sub-23 que fiquei em 18º, fazendo parte dos 20 melhores.


E uma experiência engraçada que já te tenha acontecido?

Uma experiência que me deu bastante gozo foi numa prova da taça de Portugal, em que eu parti a corrente à 3º volta, fiquei em último, mas consegui recuperar e ganhei a corrida.


E o pior momento?

Acho que foi a lesão, no joelho. Há 3 anos. Estive 3 meses sem andar de bicicleta.


Às vezes quando temos essas lesões, acabamos por ficar um bocadinho receosos. Qual foi a maior motivação para voltares à estrada?

Eu todos os dias me motivo. Tenho algumas referências, mas consigo motivar-me. E nessa lesão, eu sabia do que é que era capaz, tinha um campeonato nacional que queria disputar, onde que, felizmente, ganhei. E nesse ano, foquei-me completamente nisso. Cheguei lá e consegui. Tinha perdido metade da época por causa dessa lesão, e chegar ao Nacional e vencer foi muito bom.


Qual foi a maior aprendizagem que já tiveste até hoje ao andares de bicicleta?

Uma pessoa a andar de bicicleta está sempre a aprender…


Mas qual é a coisa mais importante? Que te lembras várias vezes?

É o espírito. O espírito de camaradagem, de competição…


Mas achas que esse espírito não se encontra noutros desportos?

O único desporto que pratiquei sem ser BTT, foi futebol. Mas não se compara. Nem ao BTT nem ao ciclismo.


Qual é a maior diferença?

É algo que eu faço desde, praticamente, criança. Ganhei o gosto e não me imagino a fazer outro desporto. Não imagino mesmo.


E por fim: porque é que gostas de andar de bicicleta?

Iniciei a minha juventude e infância em cima da bicicleta, com o meu pai… E amo andar tanto na estrada como no BTT. É indescritível.



Muito obrigado Gonçalo pelo tempo connosco e por nos dares o gosto de partilhar a sua história com os nossos fãs do ciclismo


Este é o segundo episódio do "Humans of Cycling". Tentaremos trazer uma história diferente todas as semanas. Queremos ligá-lo às histórias do atleta, aos sacrifícios, aos melhores momentos, e a tudo o que aprenderam na alucinante viagem que é o ciclismo. 


Fiquem atentos!


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